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domingo, 30 de novembro de 2008

A Dona Lurdes e o Spectrum ou a Sociologia ao contrário


Nos idos anos 80, havia um jogo para o Spectrum (daqueles gravados em K7) que fez história. Quem não se lembra do Ditador?.
Tratava-se de um jogo de lógica cujo objectivo era manter-se o poder, num suposto país da América Latina, o maior número de meses possível. Para o efeito podia-se recorrer a um conjunto de artifícios em que nada faltava: enfrentar golpes de estado, contrariar os descontentamentos das diferentes forças sociais, anular a invasão do país pelos Leftotans e até atenuar a revolta dos agricultores provocado pela a queda abrupta do preço da banana anunciada inesperadamente na TV. Quando a derrocada estava iminente podia-se sempre optar pela fuga de helicóptero, após a transferência de um maquia substancial para uma conta na Suiça.
Uma das estratégias, que geralmente funcionava melhor, era a distribuição de benesses ao grupo social mais próximo e castigar implacavelmente os opositores. Era uma espécie de Sociologia ao contrário, ou não se vestisse a farda de um ditador dos autênticos, daqueles que sorriem às massas e falam baixo, em voz de falsete, entorpecidos numa perene embriaguês de poder.
Mas mais cedo o mais tarde lá vinha a ressaca, embalada pela dinâmica da contestação das forças sociais, cujo descontentamento fazia emergir à tona da realidade o pertinaz sentido da razão, como se da ascensão de bolha de ar em águas límpidas se tratasse.
À aprendiza de ditador podemos agora afirmar que sempre lhe faltou umas noitadas de Spectrum ou umas boas lições de Sociologia, daquelas que dão os professores sempre que estamos com atenção. Assim talvez se entenda que o método desta ciência não é subjugar e que o seu objectivo passa pela gestão equilibrada das sensibilidades dos diferentes actores que exprimem dinâmica social do seu tempo.
"Um ditador não passa de uma ficção"-Gustave Le Bon

segunda-feira, 3 de novembro de 2008

Dia 8 de Novembro e o Sindicato também somos Nós.

Nada disto era necessário se não fosse a ingenuidade do tristemente célebre acordo da Fenprof com o ME. Com 100.000 na rua e foram a correr estender passadeiras vermelhas e balões de oxigénio à D. Lurdes. Só faltaram bandeirinhas. Tenham dó!

Pronto malta, já que o Dia 15 não era bom, vamos lá todos a 8 Novembro. Para além de fazermos História, sempre saímos de casa e temos um Sábado livre de papelada. Boa Manif a todos.